1 Bebê morre em MG à espera de UTI e família denuncia negligência

Geral

A morte de Evelin Beatriz Marques, uma bebê de apenas um ano e quatro meses, chocou Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em maio de 2025.
Um bebê morre em MG à espera de UTI, e a história de Evelin expõe as fragilidades do sistema de saúde pública infantil em Minas Gerais. Internada com sintomas gripais, a criança sofreu uma piora respiratória que revelou a falta de leitos de UTI pediátrica e levantou questionamentos sobre a qualidade do atendimento.

Um Bebê Morre em MG à Espera de UTI: O Caso de Evelin

Evelin foi internada em uma unidade municipal com febre e sintomas gripais. Seu quadro evoluiu rapidamente para uma crise respiratória grave, exigindo entubação. Segundo a família, o procedimento usou equipamentos inadequados para sua idade, o que pode ter agravado sua condição. A denúncia de negligência levou a um boletim de ocorrência, e a Polícia Civil investiga o caso.

A Prefeitura de Pedro Leopoldo nega falhas no atendimento. Em nota, afirmou que a equipe seguiu protocolos, utilizando oxigenoterapia, medicamentos intravenosos e ventilação mecânica. Tentativas de transferência para hospitais em Belo Horizonte foram feitas, mas a falta de leitos de UTI pediátrica impediu a remoção.

Bronquiolite: A Doença que Ameaçou Evelin

O Que É Bronquiolite?

A bronquiolite, principal suspeita no caso de Evelin, é uma infecção viral que inflama os bronquíolos, pequenas vias aéreas dos pulmões. Comum em bebês menores de dois anos, é causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR). Sintomas iniciais incluem coriza, tosse e febre, mas podem evoluir para dificuldade respiratória e chiado no peito.

Por Que É Perigosa?

Em bebês como Evelin, a bronquiolite pode progredir rapidamente, exigindo e intensivo. Sem o a UTI, o risco de complicações fatais aumenta. Um bebê morre em MG à espera de UTI, e casos como esse mostram como a doença pode ser letal sem cuidados adequados.

Tratamento e Prevenção

O tratamento é sintomático, com hidratação, oxigenação e, em casos graves, ventilação mecânica. Prevenir a bronquiolite envolve lavar as mãos, evitar contato com doentes e, para bebês de risco, usar anticorpos monoclonais na temporada de VSR. A falta de leitos intensivos, porém, compromete a eficácia dessas medidas.

Aumento de Casos Respiratórios

Minas Gerais enfrenta uma onda de infecções respiratórias em crianças, especialmente menores de dois anos. O surto de bronquiolite sobrecarregou hospitais, levando municípios como Pedro Leopoldo a decretarem emergência em saúde pública. Um bebê morre em MG à espera de UTI, evidenciando a incapacidade do sistema de atender à demanda.

Escassez de Leitos de UTI Pediátrica

A falta de leitos de UTI pediátrica é um problema crônico. Dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) indicam que Minas Gerais tem menos leitos do que o necessário, com taxas de ocupação acima de 90% em períodos de pico. A concentração de leitos em Belo Horizonte deixa o interior desassistido.

Medidas Emergenciais

O decreto de emergência permitiu a compra direta de medicamentos e a contratação de serviços médicos. Contudo, essas ações não resolvem a escassez estrutural de leitos. Um bebê morre em MG à espera de UTI, e a ausência de soluções de longo prazo perpetua a crise.

Impactos e Questionamentos

Dor Familiar e Comoção Social

A morte de Evelin devastou sua família, que busca justiça. A comoção em Pedro Leopoldo reflete a frustração com um sistema de saúde que falha em proteger os mais vulneráveis. Um bebê morre em MG à espera de UTI, e a sociedade clama por mudanças.

Investigação em Curso

A Polícia Civil apura se houve negligência, examinando os equipamentos usados e o processo de transferência. A família alega que o tubo de entubação inadequado foi decisivo, enquanto a prefeitura insiste que o atendimento seguiu padrões médicos.

Confiança Abalada

Casos como o de Evelin minam a confiança no sistema de saúde. A repetição de tragédias semelhantes em outros estados, como em Frederico Westphalen, RS, reforça a gravidade do problema. Um bebê morre em MG à espera de UTI, e a sociedade questiona a eficácia das políticas públicas.

Necessidade de Investimentos

A tragédia de Evelin destaca a urgência de investir em UTIs pediátricas. Ampliar leitos, equipar hospitais do interior e treinar profissionais especializados são os essenciais. Um bebê morre em MG à espera de UTI, e a falta de infraestrutura não pode ser ignorada.

Papel da Sociedade

A mídia e as redes sociais amplificam casos como o de Evelin, pressionando por mudanças. A sociedade deve participar de audiências públicas e apoiar iniciativas que defendam o direito à saúde. Um bebê morre em MG à espera de UTI, e a mobilização coletiva é crucial.

Prevenção de Futuras Tragédias

Governos devem adotar políticas proativas, como aumentar o orçamento para saúde infantil e melhorar a distribuição de leitos. Campanhas de conscientização sobre prevenção de doenças respiratórias também podem reduzir a demanda por UTIs.A morte de Evelin Beatriz Marques é um alerta para as falhas do sistema de saúde em Minas Gerais. Um bebê morre em MG à espera de UTI, e a dor de sua família ecoa como um chamado à ação. É hora de priorizar a saúde infantil, garantindo que nenhuma criança perca a vida por falta de cuidados adequados. A sociedade, os governos e os profissionais de saúde devem unir esforços para construir um futuro onde tragédias como essa sejam evitadas.

Dados sobre Saúde Infantil em Minas Gerais

AspectoInformação
Casos de BronquioliteAumento expressivo em 2025, especialmente em menores de 2 anos
Leitos de UTI PediátricaInsuficientes, com ocupação acima de 90% em períodos de pico
Medidas EmergenciaisCompra de medicamentos e contratação de serviços médicos em emergência
Impacto SocialComoção e questionamentos sobre negligência e infraestrutura hospitalar

Fontes:
https://rnews-br.diariopaulistano.net/noticias/bebe-morre-na-grande-bh-apos-quadro-de-bronquiolite-mae-alega-negligencia-medica/

https://rnews-br.diariopaulistano.net/minas-gerais/bebe-morre-de-bronquiolite-e-pneumonia-a-espera-de-vaga-em-uti-na-grande-bh-05052025/